Adeus Londres, olá Rio!

E mais um ciclo de Olimpíadas termina, com festa na capital inglesa, passando o bastão para o Rio de Janeiro – pois é, daqui a quatro anos a comemoração será em terra carioca, com muito samba em verde e amarelo!

Como disse antes, a minha maior admiração por esse encontro é a união das nações por uma causa boa! O esporte, que transforma tantas vidas, que comove na vitória e na derrota, que faz a gente parar em qualquer barzinho na rua para ver a seleção jogar!

E acho que todos os atletas, perdendo ou ganhando, merecem o maior dos parabéns! Para as meninas do vôlei feminino, superando expectativas! Para os incríveis atletas do vôlei masculino, sob o comando do mestre Bernardinho, que não levaram o ouro mais GANHARAM a prata, com muita garra e lutando até o final! Para as ginastas, os maratonistas, o talento revelado no boxe, o judô e o vôlei de praia que vibraram com um bronze que tinha gostinho de ouro!

Para os atletas consagrados, que nadam mais que peixinho dourado e correm quase com a velocidade da luz! E porque não para as russas e chinesas, que dominam a ginástica e o nado sincronizado – e para as espanholas e canadenses, que deram um show dentro d’água! Para os meninos do futebol, como não, que não ganharam na final... mas CHEGARAM a final, quando todos pensavam ser impossível!

O problema é o hábito da exigência de perfeição – e aquele que disse que a prata ou o bronze não tem valor algum, bem... esse eu não gostaria de conhecer na minha vida! Porque eu acredito que chegar em quarto ou décimo entre dezenas de maratonistas do mundo todo... é bem incrível! E eu acredito que o Bolt de hoje, foi o quadragésimo terceiro lugar de uma Olimpíada lá atrás! E eu acredito que o espírito esportivo, a vontade e a garra continuam sempre! Muito mais pra quem é brasileiro né... ô povo que teima em sorrir para vida, sempre!

E esse da foto?! O nome dele é Stephen Kiprotich e ele venceu a maratona, levando a primeira medalha de ouro olímpica da modalidade para Uganda – que não era premiada em olimpíadas há 42 anos! E hoje... hoje esse cara recebeu uma medalha de ouro no peito e o estádio inteiro ouviu o hino do seu país tocar, depois de muito tempo!
Texto: minha autoria, favor não reproduzir!