
Nesta última quarta-feira, dia 5 de outubro, o mundo perdeu Steve Jobs. Uma das mentes mais brilhantes do nosso século, sem sombra de dúvida. Um homem que não só criou os tão desejados equipamentos eletrônicos que facilitam a nossa vida cotidiana, como inovou todo o sistema de comunicação e mudou o conceito de tecnologia. Um homem mais do que inteligente, um homem que foi além.
Como a maioria das pessoas, eu idolatro sim Steve Jobs. Acho que poucas pessoas tiveram a ousadia que ele teve. Mas, além da percepção tecnológica e criatividade inovadora, o que mais me atrai em Jobs é o seu lado mais humano. Não porque o ache superior aos outros de alguma maneira, mas porque, quando conheci o homem por trás da mente brilhante, fiquei muito impressionada com a sua maneira de ver e interpretar a vida.
Steve, em uma ocasião, fez um discurso na universidade de Stanford, em 2005, nos Estados Unidos. Discurso este que vocês já devem conhecer, tamanha a divulgação e proporção que tomou. E nesta ocasião, ele falava para um público de jovens recém formados, dizendo um pouco da sua vida e do que ele desejava para eles.
O mais interessante é que, por meio de histórias pessoais suas, ele nos leva a pensar de uma forma muito mais profunda sobre a vida. Que não é só querer, viver, lutar sem verdadeira paixão. É necessário estar amando o que se faz, todos os dias. E que, nem sempre aquilo que querem para nós, é o melhor caminho. E que, ás vezes, o caminho ‘certo’ não é o que está no nosso destino, não é o ‘certo’ para nós. Que cada um faz o seu caminho, se seguir com determinação e acreditar que vai conseguir.
Uma das partes que mais me emociona neste mesmo discurso, é quando ele fala sobre a morte, contando que no ano anterior foi diagnosticado com uma doença e como teve que lidar com esta realidade: de saber que teria pouco tempo para fazer tudo aquilo que ninguém planeja uma ‘data’ para fazer, como passar ensinamentos aos filhos, se despedir de quem se ama. E é quando ele diz, para todos aqueles alunos (e para todo o mundo), que a morte é o inevitável da vida, onde todos vamos nos encontrar um dia. Que todos, mesmo jovens hoje, seremos sim velhos amanhã. E que por isso, pela certeza do tempo limitado que nos é dado, que não percamos este tempo vivendo a vida de outra pessoa, vivendo a vida segundo os pensamentos de um outro alguém. Que não deixemos a voz de um outro calar a nossa voz interior. E que, acima de tudo, tenhamos coragem de seguir o nosso coração e intuição, porque de alguma maneira eles já sabem o que queremos nos tornar. E todo o resto é secundário. Este último trecho é, para mim, uma das passagens mais verdadeiras e ‘limpas’ que eu já ouvi sobre a vida: que o nosso coração e intuição já sabem o que queremos nos tornar – mesmo que nós ainda não saibamos o que seja. E que, por isso, devemos seguir aquilo que, profundamente, por alguma razão, nos move. Sem medo.
Pode parecer já muito óbvio para algumas pessoas, mas para mim foi a primeira vez que realmente acreditei, ou entendi isto. Acreditei mesmo, de coração, de alma. Por isso, eu não agraço a Steve Jobs somente pelos iMuitos que foram inventados, mas pela mensagem de vida que eles nos deixou. Ao menos, para mim, deixou. Para quem nunca conseguiu ver o discurso na íntegra, aqui vão as duas partes completas (e legendadas). Obrigada, Steve Jobs.
(texto de minha autoria, favor não reproduzir!).
Parte 1:
Parte 2:
Grande perda mesmo! Já vi esse vídeo dele e me emocionei muito! Bom fds!
ResponderExcluirEle foi fantastico com suas contribuições!!!Beijinhos e apareça em nosso Tabuleiro!!!
ResponderExcluirMenos um genio no mundo... fará sem duvida muita falta... eu como toda pessoa viciada em Mac, estou me sentindo um pouco orfã...
ResponderExcluirBeijos
OLÁ MARIA SOU EDILENE GUILHERMINA SOU ATRIZ DE TEATRO DAQUI DE SALVADOR MARIA TE ADICIONE VC NO FACEBOOK PELO SEU BLOG MARIA POIS EU SOU FÃ DE STEVE JOBS DESDE DE GAROTA DOS MEUS 8 ANOS SEI TUDO SOBRE STEVE E SUA FAMILIA
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