Eu amo!

Rio de Janeiro, minha cidade. Bahia, mora no coração. música popular brasileira. festa de casamento. brigadeiro de colher. escrever. ler. revistas de fofoca. África. cultura afro-brasileira. natureza. ganhar flores. florestas. elefantes. animais. avião. viajar. conhecer. descobrir. encontrar. ser. transformar. brincar. honestidade. verdade. humildade. gratidão. família. domingo com Faustão. novela das oito. amigos. dar presente. amor. paz. saúde. carinho. beijos e abraços. madrugada. céu negro. céu azul. chuva. tempo nublado. tarde embaixo do edredom. tempo frio. filme com pipoca. comédias românticas. coca-cola gelada. liberdade. praia. mar. areia. suco de melancia. doce com salgado. cheiro. ver. rir muito. chorar felicidade. andar. correr. dançar. sair da dieta. livros. teatro. cinema. internet. moda. chocolate. séries de tv. Dr. Hollywood. fast food. Nova York. Paris. decoração. casa. bebês. crianças. academia. branco. preto. azul. cores. pessoas estilosas. pessoas inteligentes. pessoas carinhosas. dou valor a tudo que a vida me dá. aprendi a aproveitar as pequenas e maravilhosas coisas da vida. não perco tempo, mas não tenho pressa em nada. toda arrumadinha, mas adoro uma bagunça. descobri que a única coisa certa desta vida, é estar preparada para os incertos desta vida. e que, ás vezes, o incerto é muito mais gostoso. viver.

Filmes!

As Duas Faces da Lei
A Noviça Rebelde
Black Swan
Esposa de Mentirinha
Letra e Música
North and South
Quero Matar Meu Chefe
Sex and The City
Sherlock Holmes
Uma Noite Fora de Série

Séries!

2 Broke Girls
Brothers and Sisters
E.R.
Friends
Grey's Anatomy
House
Law and Order SVU
New Girl
Sex and The City
The Big Bang Theory
Two and a Half Men

Blogroll

9 To 5 Chic
Amandikas
Amici per Amici
A Produção
Atlantic Pacific
Blog da Alice Ferraz
Blog da Mariah
Blog da Thássia
Chata de Galocha
Coisas Que Me Distraem
Cupcakes and Cashmere
De Viés
Fashion Butter
Fashionite
Fashion Squad
Fashion Toast
Fashion Vibe
Futilish
Garotas Estúpidas
Glam 4 You
Hoje Vou Assim
Hoje Vou Assim Off
Karla's Closet
Kayture
Kendi Everyday
Le Blog de Betty
Lucy Laucht
Mariannan
Nada Básico
Nany's Klozet
Natalie Off Duty
O Fantástico Mundo de Nicole
On The Corner Street Style
Ouse Ser Quem Você É
Raspberry and Red
Sanduíche de Algodão
Saucy Glossie
Sim, Senhorita
Sincerely, Jules
Small Fashion Diary
Song of Style
Sonhos de Crepom
So Shopaholic
Stockholm Street Style
Style Scrapbook
The Blond Salad
The Glamourai
This Chick's Got Style
This Time Tomorrow
Tuula Vintage
Um Ano Sem Zara
Vitória Portes
Wendy's Lookbook
Who What Wear

Sobre crianças e lembranças.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ontem à noite, eu estava revirando uma gaveta, à procura de umas lembrancinhas que trouxe de Paris (é que uma amiga muito querida minha acabou de voltar de viagem e eu encontrarei com ela esse final de semana! Que emoção!). Em meio a uns papéis sem muito significado, algumas cópias de documentos e passaportes antigos, encontrei uma caixinha, daquelas beeem antigas que a minha tia fazia para dar de presente – minha tia sempre foi fera com artesanato, até hoje faz milhões de bijuterias, sabonetes, cabides... Enfim, nem me lembrava daquela caixinha em especial, mas quando abri... foi uma alegria só!
Sabe quando a gente coloca várias coisas sem sentido num mesmo lugar, só para ‘guardar aquela tralha’ mesmo? Então, dentro dessa caixinha tinham várias ‘tralhas’ da minha vida: dentinhos de leite que caíram quando eu era pequena, uma foto minha tirada na época do ginásio (na época em que o colégio ainda tirava a foto da gente no fim do ano letivo!), antigos alfinetes e broches de roupa, daqueles bem pequenos, entre outras pequenas coisas com grandes significados, como as pulseirinhas da maternidade, minha e da minha mãe. E isso porque a caixa é reeealmente pequena, viu? Mas eu achei tão, tããão incrível encontrar isso!
Acho que nunca contei para vocês, mas eu, desde novinha, tenho um hábito: todo ano tem uma caixa! Isso mesmo, para cada ano que começa, eu começo uma caixa nova. Não precisa ser grande, só precisa caber ingressos de shows, de teatros, pequenos objetos, bilhetinhos, cartinhas, autógrafos, fotos,... todo tipo de tranqueirinha que signifique alguma coisa que aconteceu, que me lembre algum momento. Mas hoje, isso perdeu um pouco a ‘graça’ sabe? Continuo fazendo, mas parece que ficou muito usual, muito automático! É que hoje as fotos ficam no computador, as lembranças estão na internet, no facebook, as cartas são os emails e parace que, de alguma forma, as lembranças não são tão preciosas como eram.
Quando vejo essa caixinha que encontrei ontem à noite, eu vejo uma outra época, quase uma outra vida. São fotos preciosas que só foram reveladas uma vez, são bilhetes escritos há anos, com uma letra, por uma pessoa, em um papelzinho que não tem mais. Eu sei que isso tudo parece um apego material sem limites, ou uma nostalgia daquelas que só vem na tpm, mas a verdade é que, quando eu pego essas coisas, me bate uma tristeza muito grande de não ser mais aquela pessoa. Eu não mudei o meu caráter, a minha personalidade, ou a minha noção sobre a vida. Mas a vida me mudou, mudou a minha rotina, mudou as minhas prioridades, mudou um pouco a minha forma de pensar e de agir. Espero que para melhor, claro. Mas, admito, nem sempre. Quando eu olho para aquela menina da foto do ginásio, eu penso em tudo que ela pensava, em tudo que ela fazia, em tudo que ela sonhava... e a sensação que eu tenho é que ela se perdeu. Que eu não sou mais ela e, ah... como eu tenho vontade de ser ela de novo! De ter a alegria dela todos os dias, de sonhar tudo que ela sonha, de viver tudo que ela vive e pensar como ela pensa.
Acho que sinto falta da vida que a gente tem quando é criança, a vida que nunca mais vai voltar. Os próximos capítulos podem ser (e serão!) lindos, mas nós já estamos com outra cabeça. Uma cabeça de preocupações, dúvidas, escolhas, caminhos, decisões, tudo com que uma criança não precisa, ainda, conviver.
O que me deixa feliz, muito feliz, ao fechar uma caixinha como essa, depois de ver tudo que tem dentro e lembrar de todos os momentos que ali estão guardados, é a certeza que um dia eu fui aquela menina e que, sem dúvida nenhuma, ela ainda está dentro de mim. E que, portanto, eu posso deixar ela sair de vez em quando para ‘brincar’ de não saber de nada. Essa menina, na verdade, sempre soube tudo o que precisava. É dessa certeza dela que eu sinto mais falta.
Texto: Minha autoria, favor não reutilizar!

Um comentário:

Leio, aprovo, publico e respondo os comentários!
obrigado pela visita!
bjooos!


2010/2011 - Todos os direitos reservados. Layout por José Luiz e codificação por Cliff Maxl